domingo, 16 de novembro de 2008

Turyma

Ele é padrinho da minha lindíssima afilhada.
Nunca tive oportunidade de o conhecer, apesar de termos, ambos, a alegria de partilhar o amor da minha queridíssima amiga Dinamene, a quem tanto prezo.

Em 1998, um acidente deixou-o preso a uma cadeira de rodas, numa fase em que os seus sonhos eram ainda, caminhos por percorrer. A sua luta, e das pessoas que o amam e acompanham, tem sido longa, e árdua.

Neste momento, surge a oportunidade com que todos sonham. A possibilidade da reabilitação, numa Clínica, em Cuba. A família apela ao coração do mundo. Precisam de recursos.

Apelo também. Se puderem, se esta oportunidade vos inspirar enquanto seres humanos que somos, contribuam. Com o que puderem.

Um muitíssimo obrigada!


terça-feira, 22 de abril de 2008

À roda das Deusas - workshop sobre o feminino

Que tipo de mulher vivemos, no dia-a-dia? A mulher de carreira? A dona de casa? A mãe de família? A sábia? A esposa? A terapeuta por natureza? A rebelde?

Provavelmente várias das descritas, se não todas! Muitas vezes, vivemos exteriormente uma delas, e acalentamos outras, mais silenciosas. Às vezes, temos dificuldades em conciliar algumas!!!!

Este workshop é uma viagem, através dos Arquétipos femininos. Com as Deusas Gregas como pano de fundo, trabalharemos os nossos mais rígidos padrões de comportamento, assim como a sua consequência nos nossos relacionamentos mais significativos.

Trabalharemos o nosso diálogo interior, com as várias facetas de nós (umas mais aceites que outras), assim como as "feridas" das deusas que nos habitam.

Usaremos imagéticas guiadas, role-plays, exercícios de introspecção e partilha, e exercícios de expressão e criatividade, entre outros.

Sábado, dia 10 de Maio- das 10h às 18h

Preço - 65€

Local - É o Nosso Espaço - Rua dos Correeiros, 205 2º andar - Lisboa
Informações e inscrições: Élia Gonçalves - 960119518

quarta-feira, 19 de março de 2008

Prosperidade e Liberdade Financeira

Facilito, no próximo fim-de-semana, de 29 e 30 de Março, juntamente com uma formadora espantosa, e uma querida amiga, Susana Albuquerque, um workshop sobre prosperidade.

Prosperidade é qualidade de vida, bem-estar, harmonia e abundância de recursos. Independentemente da sua idade ou situação actual, a prosperidade financeira é tangível. Melhor ainda, ela é sustentável.

Este Workshop pretende dar-lhe meios para alcançar uma posição onde desfrute uma vida de liberdade, segurança e abundância.

Metodologia
Princípios da Prosperidade
1. A diferença entre trabalho duro e trabalho inteligente;
2. Os fundamentos chaves da prosperidade financeira;
3. A Lei da Atracção e a Consciência de Merecimento;
4. Como definir objectivos financeiros desafiadores e alcançáveis;
5. A estratégia poderosa de criação e abundância de Jonh Demartini;
6. Como lidar com crenças e convicções que o impedem de ampliar as suas conquistas: quais as mudanças necessárias que precisa de fazer na direcção da sua Prosperidade e Qualidade de Vida;
7. Como lidar com pensamentos e crenças que sabotam a sua prosperidade financeira.

Objectivos
Dar-lhe um novo sentimento de possibilidade em relação à gestão do seu dinheiro e outras formas de prosperidade, libertando crenças limitadoras e praticando novas formas de percepcionar e viver a sua prosperidade;
Avaliar através de exercícios facilitadores de insights, a forma como gere o seu dinheiro a nível prático e emocional.
Assisti-lo no desenvolvimento e reconhecimento das suas capacidades para aceitar a prosperidade universal;
Aprofundar a confiança no fluxo universal de abundância;
Inspirá-lo a descobrir o seu potencial criativo ilimitado e a reconhecer e alinhar-se com o seu propósito de vida e o trabalho que lhe permitirá viver esse propósito da forma mais elevada.

Datas 29 e 30 de Março de 2008

HorárioSabado, 29 de Março das 10h às 17h e Domingo, 30 de Março das 10h às 13h

Investimento 100 €

Para mais informações: www.estudioserarte.com

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Padrões Familiares

Qual é a nossa frase “preferida”? Ou, pelo menos, aquela que nos escapa dos lábios antes de termos tempo de pensar sobre ela? Será algo como “a vida é difícil”? Ou “lidar com os outros é complicado”? Ou “não se pode confiar em estranhos”?

Não ponho em causa a veracidade ou não das nossas frases “preferidas”, até porque aquilo em que acreditamos é absolutamente real para nós, ainda não o seja para os outros. O que lhe pergunto é, onde aprendeu essa frase? Ou esse medo? Ou essa forma de amar?

Vem de si? Da sua consciência sobre o mundo? Daquilo em que, após pensado e posto em causa, é escolhido como regra para viver? Ou, pura e simplesmente habita aí, como uma verdade absoluta, ainda que não seja a sua verdade?

Todas nós exibimos (bastante inconscientemente) padrões de comportamento. Estes são uma espécie de respostas e reacções automáticas que temos às diferentes situações e pessoas das nossas vidas A forma como aprendemos amor, é a forma como a vamos procurar. Às vezes, para alguns de nós, amor não foi sinónimo de cuidado, nutrição, protecção, carinho. Às vezes, o adulto que cuidou de nós estava demasiado assustado, demasiado cansado, demasiado infeliz para saber dar mais, ou melhor.

Mas aprendemos todas essas “regras de vida”, que nos foram passadas, muitas vezes imperceptivelmente, pelos adultos da nossa vida. Pais, professores, ou outras figuras. E seguimos com elas vida fora, procurando amor da forma como nos foi dado, tendo medo da vida se nos foi dito para o fazer, sendo infeliz porque “é assim a vida”.

Feliz ou infeliz, difícil ou não, compete-nos a nós, responsabilizarmo-nos, acima de tudo, por quem queremos ser, pela forma como queremos viver, pelas regras que queremos seguir. E olhar de frente para estes padrões com os quais vivemos, perguntando-nos se os queremos para nós.

Atraímos para nós aquilo em que acreditamos. Em que queremos acreditar?

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

A Criança Interior

Em todo adulto espreita uma criança - uma criança eterna, algo que está sempre vindo a ser, que nunca está completo, e que solicita, atenção e educação incessantes. Essa é a parte da personalidade humana que quer desenvolver-se e tornar-se completa"
Carl Gustav Jung

Criança interior é, hoje em dia, um termo muito usado no campo da psicologia e do desenvolvimento pessoal em geral. Ainda assim, atrever-me-ia a dizer que a sua definição não é clara para todos.

A criança interior poderia ser descrita como as memórias emocionais de como nos sentíamos em criança. Todos os aspectos dessas memórias. A brincadeira, a necessidade de colo, a curiosidade, a sensação de sermos heróis ou heroínas do jogo em que brincávamos, a insegurança, a sensação de não ser capaz, o queremos ser especiais para as pessoas que mais amávamos.

Conforme crescemos, a forma como nos expressamos, como percepcionamos a vida, como agimos, tornam-se mais elaboradas e mais subtis. Mas a criança permanece.

Muitas vezes, quando as memórias de infância são dolorosas, fechamos a criança num armário, a infância terminou e somos adultos sérios e racionais. Mas a criança permanece.

E permanece na sua forma de dor, de sabotagem, de crítica, de falta de criatividade. Permanece quando não nos sentimos capazes, quando as sensações corporais nos dizem que não somos suficientemente bons Surge a todo o momento, sob aquelas emoções que não conseguimos controlar. E, ao permanecer sombria, ironicamente, não nos permite crescer.

É ao validar a criança que habita em nós, tal como a sua dor, a sua percepção da vida, e também, a sua alegria, espontaneidade, capacidade criativa e alegria de viver, que nos tornamos unos connosco mesmos, que nos reconhecemos como um todo. Jung chamava-lhe processo de individuação.

A criança interior é o herói ou a heroína da nossa história. Ouvi-la é descobrir onde está, na caminhada transformadora que é a sua vida.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Afirmações Conscientes

O trabalho com afirmações funciona? Ou não?

Estou tentada a questionar: para si funciona, ou não? :)
Convém recordar que falamos de técnicas, auxiliares que utilizamos num trabalho profundo de mudança de consciência, de exploração de cada um de nós. Depois de alguns anos a trabalhar com a filosofia de Louise Hay, na qual fiz formação, sentir-me-ia tentada a dizer “sim, funcionam, mas…”

E é neste “mas” que entram os pontos subjacentes à questão inicial. Não é a técnica que está errada. Mas... como é que trabalha com afirmações???

Tal como com a visualização criativa, aquilo que trás mudança são as emoções, as sensações provocadas por determinada situação. Por isso, quando fazemos uma determinada afirmação, ela deve ser CONSCIENTE, ou seja, devemos pensar verdadeiramente no significado das palavras que proferimos ou escrevemos. Quando o fazemos com consciência, também sentimos claramente as resistências que fazemos a determinada afirmação, tornando-se fácil aceder às crenças limitativas que nos habitam e segundo as quais vivemos. E estas crenças têm de ser trabalhadas.

Muitos de nós, ao trabalharmos com afirmações, sentimos que estamos a “enganar-nos”. E essa sensação dá-nos tanta informação acerca das “afirmações” que utilizamos diariamente na nossa vida, de forma inconsciente… porque as usamos. Quais são as suas afirmações inconscientes? Ponha-as a claro, pense nelas, trabalhe sobre isso e, depois, substitua-as com as afirmações conscientes. CONSCIENTES!!!!

Muitas vezes, o próprio trabalho com as afirmações leva-nos a conhecer e ultrapassar barreiras importantes. Imagine que tem medo de falar em público. Sente angústia, ansiedade, suores frios só de pensar nisso. Quando fala, costuma gaguejar, olhar para baixo e ter a sensação de que “não sabe onde colocar as mãos”.
Começa a fazer visualizações onde se vê cheio/a de energia e confiança, a falar para um público que o/a escuta avidamente. Afirma para si que se sente confiante e poderoso/a quando fala em público. E percebe que, nas suas imagens, não costuma gaguejar, e move-se de uma forma adequada. Percebe que é possível e começa a fazer um curso sobre técnicas de falar em público. E, sem se dar conta, começa a mover-se em direcção ao seu objectivo e não contra ele. Acredite, as afirmações foram uma parte importantíssima do processo. Por vezes, nem é necessário um treino adicional. Existem casos em que este trabalho, só por si, muda as crenças que temos acerca de determinada situação.

Tal como no trabalho com a visualização, o importante vivenciar, com todos os sentidos, aquilo que verbalizamos. Experimente utilizar as duas técnicas em conjunto. Visualização e afirmações. Esteja a vivenciar aquilo que afirma, quando fizer as afirmações. Use-as como um mantra.

Alguns pontos:
- estabeleça objectivos; quando faz uma afirmação é importante que esta seja uma técnica para o/a ajudar a chegar onde pretende e não a meta em si;
- use as suas palavras de poder (as que têm para si significado) na construção de afirmações; estas devem ser suas;
- as afirmações usam-se na primeira pessoa e no presente (se está a vivenciar algo, está a sentir algo agora);
- não utilize afirmações para outros; é o seu desenvolvimento pessoal, a sua viagem!


Trabalhe a gratidão. Concentre-se no que tem, no que é, e não na escassez dessas coisas. Experimente!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Visualização Criativa

Visualização criativa significa, mais uma vez simplificando, criar imagens na nossa mente. Depois, usamos essas imagens em nosso benefício, uma vez que para a mente, aquilo que os olhos vêem e aquilo que imaginamos é, quase (quase) a mesma coisa. Na verdade, as sensações que uma imagem, vista ou imaginada, provoca no corpo são as mesmas.

A Visualização, ou Imagética, é usada há muito, no campo da psicologia, na área da saúde e do desporto, com resultados comprovados. Imaginar as nossas células e regenerarem-se, ou vermo-nos a atingir um objectivo pelo qual nos esforçarmos são fórmulas utilizadas com frequência.

Por isso, e porque sabemos que o cérebro cria as mesmas sensações para o que visualizamos e para a realidade, esta técnica é poderosíssima quando pretendemos mudar aspectos da nossa vida, criar motivação e novas oportunidades ou, pura e simplesmente, chegar mais longe.

Porém, se por um lado, não basta fechar os olhos e ver as imagens a passarem, por outro lado, muitos de nós resistem a esta prática tão simples e prazerosa por razões muito pouco reais, tais como “não sei visualizar” ou “não consigo ver imagens nítidas”.

De facto, o que se pretende é que o cérebro sinta as sensações que teria, se vivesse aquilo que imaginamos. Por isso, são os cinco sentidos (as nossas portas para o exterior) que estão em acção, não apenas aquilo que vemos. E quanto a não saber visualizar? Vejamos.

- Se puder, pegue numa belíssima maçã. Caso não tenha uma à mão, olhe para a imagem da maçã. Depois de alguns segundos, largue a maçã – ou a imagem – e feche os olhos. Consegue ver a sua maçã? Olhe para ela de vários ângulos. Qual é a sua cor, o brilho?

- Agora, na sua mente, cheire a maçã. Sinta o seu perfume. É adocicado, ácido? Sente-se a salivar, com vontade de a morder?

- Focalize, agora, na textura da maçã, o que sentem os seus dedos, enquanto lhe pega? É macia? Leve, pesada?


- Sentiu uma maçã nas suas mãos? Não precisa de dar nota 10 a todos os sentidos, basta que, no conjunto, saiba que – ainda que por instantes – teve uma maçã nas suas mãos. Isto é visualização criativa!

Treine-se mais! Use várias situações.
- Pense num amigo e vejo-o à sua frente. Imagine-o a rir.
- Imagine-se a conduzir numa estrada poeirenta.
- Veja-se a atirar uma bola.
- Imagine a casa onde viveu em criança.
- Imagine-se sentado/a na areia de uma praia.
- Imagine um cão a ladrar!


E, em todas estas situações, use todos os sentidos. Esteja lá.
Depois, comece a imaginar aquilo que o/a faz feliz, imagine-se verdadeiramente bem. E desfrute.